“O professor faz a diferença na intermediação de temas transversais como o do Mês da Consciência Negra e, nesse sentido, o Conjunto Penal de Itabuna está bem assistido. Foi possível ver em cada aluno o interesse pelas discussões, porque eles entendem que esse é um componente importante para a reconstrução de sua cidadania fora das grades.”
[Maria do Carmo Vasconcelos – Coordenadora de Educação do CPI]
Palestras, apresentação de filmes e rodas de conversas marcaram, na quinta-feira (23), o encerramento das atividades em comemoração ao Mês da Consciência Negra nas escolas do Conjunto Penal de Itabuna (CPI). O evento que culminou as comemorações envolveu os estudantes de todas as modalidades oferecidas na unidade (fundamental 1 e 2, médio e TOPA).
De acordo com a coordenadora de Educação do CPI, Maria do Carmo Vasconcelos, os professores das redes estadual e municipal que atuam nas escolas do presídio já vinham desenvolvendo ações de conscientização ao longo do mês, a partir das discussões do tema em sala de aula. “Mas entendemos ser importante fazer esse evento, justamente porque é uma oportunidade para uma maior interação entre alunos e professores, e entre eles mesmos, uma vez que nossa clientela é formada majoritariamente por negros e pardos, o que reforça o interesse pela temática”.
A coordenadora destacou a importância do engajamento dos professores do Colégio Estadual de Itabuna (CEI), Colégio Municipal Plínio de Almeida e do TOPA, que abraçaram a ideia. “O professor faz a diferença na intermediação de temas transversais como o do Mês da Consciência Negra e, nesse sentido, o Conjunto Penal de Itabuna está bem assistido. Foi possível ver em cada aluno o interesse pelas discussões, porque eles entendem que esse é um componente importante para a reconstrução de sua cidadania fora das grades”.
O evento foi realizado no Centro de Educação e Ressocialização e contou com apoio das equipes de Segurança, da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), e da direção do Conjunto Penal.