“É essa identificação que permitirá o acesso aos programas sociais, aos serviços de saúde e previdenciários. Também é uma oportunidade para que, saindo do cárcere, possam retomar suas vidas exercendo a cidadania”
[Cinthia Hage- Assistente Social da SOCIALIZA no CPI]
Garantir a cidadania dos internos do CPI, por meio da identificação no Registro Geral (RG), possibilitando a retomada de sua vida social após o cumprimento da pena. Esse é o objetivo do Projeto Cidadania, realizado por peritos papiloscopistas ligados ao Instituto de Identificação Pedro Melo, que atuam no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) em Itabuna.
O projeto, realizado há mais de dois anos, teve mais uma etapa nesse sábado (25), quando os peritos atenderam mais 34 internos, que em breve receberão os documentos de identificação.
Após a coleta dos dados, é feita uma pesquisa minuciosa, para determinar se o interno já teve documentos de identidade ou se essa é a primeira via. São informadas todas as características físicas, que alimentam os bancos de dados estadual e nacional.
“Esses dados podem facilitar uma possível necessidade de identificação no futuro, mas no momento servem para confirmar se o interno já possuiu um documento de RG, o que resultaria na confecção de uma segunda via. O importante é que ele esteja devidamente identificado”, afirma o diretor-adjunto do CPI, sargento PM Bernardo Cerqueira Dutra, que acompanhou a ação.
O Serviço Social do Conjunto Penal colabora com o projeto, identificando e organizando os internos que não possuem esses documentos. “É essa identificação que permitirá o acesso aos programas sociais, aos serviços de saúde e previdenciários. Também é uma oportunidade para que, saindo do cárcere, possam retomar suas vidas exercendo a cidadania”, afirma a assistente social da SOCIALIZA no CPI, Cinthia Hage.