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PROJETO BIBLIOTECA ITINERANTE MUDA A ROTINA DOS INTERNOS DO CPBA

“Oportunizar a leitura é uma estratégia de humanização que visa a ressocialização, integração com o meio externo, responsabilização e, principalmente, a interrupção da trajetória infracional do sujeito.”
[Lorrany Vieira Lopes – Psicóloga-CPBA]

 

O Setor de Psicologia e Pedagogia do Conjunto Penal de Barreiras (CPBA) iniciou no mês de Junho o Projeto Biblioteca Itinerante, que possui como objetivo impulsionar a leitura como maneira de reconstrução de experiências e ressocialização.

A chamada Biblioteca Itinerante torna-se uma modalidade de biblioteca que se caracteriza como um dos espaços alternativos de adesão de conhecimento e cultura, rompendo com paradigmas estáticos de acesso a leitura. O projeto abrange toda a unidade prisional, oportunizando a leitura aos internos provisórios e sentenciados.

Semanalmente a psicóloga e a pedagoga dirigem-se, juntamente com dois internos responsáveis pela organização dos acervos, a cada galeria, distribuindo dois livros por cela. Os reeducandos vem aderindo com satisfação e entusiasmo ao projeto, desenvolvendo hábito de leitura, ampliação do conhecimento e redução do tempo ocioso.

A psicóloga Lorrany Vieira Lopes lembra da necessidade das unidades prisionais disponibilizarem ações não somente para reduzir o tempo ócio dentro das celas, mas desenvolver atividades que possam contribuir significativamente para ressignificação da subjetividade e resgate da cidadania. Dentre as diversas práticas de inclusão e socialização, o hábito de ler contribui para o processo de humanização do sujeito.

A psicóloga complementa afirmando que a leitura pode ser compreendida como recurso terapêutico e já consegue perceber as modificações que vem ocorrendo. “Oportunizar a leitura é uma estratégia de humanização que visa a ressocialização, integração com o meio externo, responsabilização e, principalmente, a interrupção da trajetória infracional do sujeito.”

A pedagoga Débora Macedo fala da satisfação em visualizar um projeto de leitura sendo colocado em prática com sucesso. Ela relata que o processo de ressocialização poderá ser ampliado quando se trabalha com construção de saberes. “É maravilhoso perceber que plantamos uma sementinha e que ela está germinando. Os reeducandos vem desenvolvendo o hábito de leitura, em  um processo construtivo, não almejando apenas a remição, mas a ressocialização.”

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