A Equipe Técnica de Saúde do Conjunto Penal de Vitoria da Conquista promoveu uma ação de saúde no presídio em alusão ao Janeiro Roxo, que visa a conscientização, prevenção e tratamento precoce da hanseníase. O objetivo é identificar a existência de casos da doença na unidade prisional e reforçar a importância do diagnostico precoce e o autocuidado.
Na Bahia, no período de 2013 a 2022 foram notificados 20.432 casos, destes 1.243 em crianças e adolescentes até 14 anos. Em 2019 foram registrados 2.164 casos novos de hanseníase na população geral do estado, desses 125 foram em menores de 15 anos, nos anos seguintes houve uma redução no número de casos: em 2020 foram 1.393 casos novos, 52 em menores de 15 anos, em 2021 foram notificados 1.520 casos novos, 43 foram em menores de 15 anos e em 2022 dados preliminares mostram registros de 1.537 casos novos da doença, destes 51 em crianças menores de 15 anos.
A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, que afeta os nervos periféricos e a pele, podendo causar no paciente incapacidade física e prejuízo funcional, especialmente nas mãos, pés e olhos. Além dos danos causados pelo bacilo, a pessoa com hanseníase enfrenta problemas psicológicos, como medo, ansiedade e solidão. Uma das doenças mais antigas da humanidade (a primeira referência escrita data de 600 a.C.), é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Durante muito tempo, a doença foi designada “lepra”. No Brasil, desde 1995 uma lei federal indica a preferência pelo termo hanseníase para designação da doença.
As ações seguem durante todo o mês de Janeiro.
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