“Esse momento foi precedido de uma capacitação realizada pela Secretaria Municipal da Saúde com a equipe de saúde do presídio. Estávamos preparados para atender à demanda, e eles já estavam sensibilizados quanto à necessidade de se vacinar, o que facilitou o trabalho e refletiu na aceitação da imunização” [ Jhenifer Soares – Enfermeira que coordenou a ação]
Uma grande operação foi realizada no Conjunto Penal de Itabuna (CPI). Dessa vez, agentes de segurança foram trocados por equipes de saúde, que se revezam na aplicação da vacina contra o vírus influenza do tipo A, que provoca a gripe H1N1, um tipo mais severo da gripe, que tem vitimado dezenas de pessoas na Bahia. Nessa guerra, custodiados, funcionários e dirigentes lutaram do mesmo lado.
Com uma população que gira em torno de 1.300 detentos, foi disponibilizada uma quantidade de doses que atendeu a todos os internos e o corpo funcional. Embora a vacinação não seja obrigatória, o setor de Enfermaria diz que a cobertura foi quase total entre os encarcerados, que atenderam à sensibilização feita anteriormente, sobre os benefícios da prevenção.
A “operação vacina” começou na quinta-feira (17) com os colaboradores e se estendeu até a quarta-feira (23), quando começaram as aplicações pontuais, daqueles que por algum motivo não puderam tomar a dose junto com os demais.
“Esse momento foi precedido de uma capacitação realizada pela Secretaria Municipal da Saúde com a equipe de saúde do presídio. Estávamos preparados para atender à demanda, e eles já estavam sensibilizados quanto à necessidade de se vacinar, o que facilitou o trabalho e refletiu na aceitação da imunização”, afirma a enfermeira Jhenifer Soares, que coordenou a ação.