Em parceria com o Instituto de Identificação Pedro Mello (IIPM), o Conjunto Penal de Itabuna (CPI) realizou, no sábado (30), mais um mutirão de identificação civil de internos. Foram confeccionadas 26 carteiras de identidade, o que vai possibilitar a retomada de sua vida social após o cumprimento da pena e garantir garantir seus direitos a serviços públicos de saúde, sociais e de trabalho, ainda enquanto estão custodiados.
O Projeto Cidadania, realizado há cerca de três anos, conta com suporte de peritos papiloscopistas do IIPM, que realizam a coleta dos dados, além de uma pesquisa minuciosa, para determinar se o interno já teve documentos de identidade ou se essa é a primeira vez. São informadas todas as características físicas, que alimentam os bancos de dados estadual e nacional.
“Esse é um trabalho importante, porque garante direitos e nos ajuda a realizar o trabalho de ressocialização, que é uma dos objetivos da pena que a eles foi imposta”, afirma o diretor-adjunto do CPI, Bernardo Cerqueira Dutra, que acompanhou a ação.
O Serviço Social do Conjunto Penal colabora com o projeto, identificando e organizando os internos que não possuem esses documentos. “É essa identificação que permitirá o acesso aos programas sociais, aos serviços de saúde e previdenciários. Também é uma oportunidade para que, saindo do cárcere, possam retomar suas vidas exercendo a cidadania”, afirma a assistente social do CPI, Cinthia Hage.
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