Depois de beneficiar o público masculino com 786 atendimentos em sua primeira etapa, realizada no dia 24 de setembro, a 3ª Feira de Saúde do Conjunto Penal de Itabuna realizou, na segunda-feira (22.10), 177 atendimentos a mulheres custodiadas na unidade. Com isso, vai a 963 o número de atendimentos prestados aos reeducandos no âmbito da Feira de Saúde, contando as duas etapas.
A feira, promovida pela empresa Socializa – Soluções em Gestão, que operacionaliza o presídio em regime de cogestão com o Governo do Estado, teve parceria do curso de Enfermagem da Unime e do Grupo Se Toque. O atendimento às mulheres teve como mote principal o “Outubro Rosa”, com atenção especial às ações de prevenção ao câncer de mama. Foram realizadas palestras e orientações, com demonstrações práticas sobre o autoexame, bem como aferição de pressão arterial sistêmica e de glicemia capilar.
As internas também participaram de oficinas de beleza e de relaxamento muscular com massagens, e de educação física. Todas receberam orientações sobre alimentação e hábitos de vida saudáveis, e fizeram avaliação de peso corporal e IMC.
O diretor do Conjunto Penal de Itabuna, capitão PM Adriano Valério Jácome da Silva, afirma que a assistência à saúde é prestada regularmente na unidade, porém o mutirão tem o objetivo de concentrar diversos atendimentos em um único dia, o que permite alcançar resultados diferenciados.
“Tivemos a oportunidade de ofertar, em parceria com o Grupo Se Toque e estudantes de Enfermagem da Unime, palestras e orientações sobre autoexame, para detecção precoce do câncer de mama, entre outros cuidados com a prevenção dessa enfermidade. Fazemos essa orientação no dia-a-dia, mas em eventos como esse temos oportunidade de alcançar a todo o público de uma única vez”.
Especialista
O diretor afirma ainda que, além dos serviços ofertados no mutirão do dia 22, foi programada outra rodada de atendimentos, dessa vez com uma médica mastologista, que atenderá às internas na quarta-feira (24), e as colaboradoras do presídio no dia 25. “A prioridade, em tese, é o atendimento à mulher privada de liberdade, mas conseguimos, junto com a empresa cogestora, firmar essa parceria com a especialista, e todo público feminino da unidade será contemplado”.