Além dos internos custodiados no Conjunto Penal de Itabuna, o projeto Setembro Amarelo, que discute a prevenção ao suicídio, foi estendido aos colaboradores da empresa Socializa, que operacionaliza a unidade prisional em regime de cogestão com o Governo do Estado. Nessa terça-feira (29), o setor de Psicologia começou a discutir o problema do suicídio com os colegas dos diversos setores. O projeto se encerra na quarta-feira (30). De acordo com o gerente administrativo da Socializa no CPI, Yuri Damasceno, a empresa mostra que tem o mesmo cuidado que tem com os custodiados e os colaboradores. “Entendemos que os cuidados com a saúde mental se aplicam a todas as pessoas, independente de sua condição atual. Fizemos uma programação extensiva a todos os internos, mas também estendemos aos nossos colaboradores esse cuidado, porque entendemos que são pessoas cuidando de pessoas. E todos temos angústias, incertezas, estamos suscetíveis a momentos de fraquezas”. O projeto previa uma palestra inicial, em que um profissional da Psicologia discorria sobre a importância da atenção à vida, sobre a necessidade de buscar apoio profissional, que é disponibilizado na unidade prisional pela empresa Socializa, que operacionaliza o presídio em regime de cogestão com o Governo do Estado. Ao todo, são três psicólogos e um psiquiatra trabalhando no Conjunto Penal de Itabuna.
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