Um sistema inovador e inédito nas instituições prisionais do país acaba de ser desenvolvido e implantado pela Socializa no CPI.
O uso da biometria para “confere” (contagem de internos) garante confiabilidade e segurança em lugar de um sistema mais propício a falhas, que é a tradicional contagem por chamada.
Atualmente o presídio de Itabuna tem uma população média de 1.300 internos – ante uma capacidade de 670 –, o que torna o confere um desafio diário.
Recentemente, a unidade já havia inovado com o uso da biometria para o pagamento (entrega) dos kits de higiene, roupas e
colchões que distribui rotineiramente aos internos. Evoluir para o sistema atual foi uma questão de tempo – e investimento.
O diretor Adriano Jácome observa que “a tendência do sistema prisional é se tornar cada vez mais um ambiente de gestão de pessoas, com foco na segurança. E, nesse ambiente, a tecnologia da informação será uma grande ferramenta. ”
“Como órgão de governo, embora aqui num regime de cogestão, esses dados podem ser disponibilizados para outros órgãos e ajudar na segurança pública muito em
breve” afirma Jacome.
O sistema será operado em conjunto por agentes de disciplina capacitados também na área de TI. Ao inserirem os dados da cela em conferência, o sistema vai disponibilizar na tela do dispositivo a população total e todos os dados relativos aos registros dos internos. A cada inserção dos dados biométricos, por meio das impressões digitais, são geradas as informações de cadastro, como fotografia, nome, crime que responde ou pelo qual foi condenado, regime entre outros detalhes afeitos à área de segurança.
Hoje é possível um controle em tempo real de toda população no interior do CPI, dos colaboradores aos visitantes, e agora a população carcerária.
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