Durante os dias 13 e 14 (segunda e terça), o auditório da OAB-Itabuna esteve lotado, com a presença de dezenas de colaboradores da Socializa no Conjunto Penal de Itabuna, no evento “Promoção à Saúde do Trabalhador”. Realizado pela Socializa, em parceria com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e apoio da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Itabuna e da Direção do CPI.
Foi um momento de suavizar as tensões do cotidiano, de fortalecer vínculos e (re)construir relações intra e interpessoais. Por meio de dinâmicas e de uma palestra, a psicóloga do Cerest Itabuna, Beatriz Berbert, conduziu os participantes para esse encontro, de cada um consigo mesmo. “É preciso ouvir a nós mesmos, nossa mente, para reconhecer quando precisamos de ajuda, quando precisamos do outro, para curar o que não está bem”.
Nos dois dias o evento foi marcado pela ampla participação dos próprios colaboradores. A começar pela atração musical, que inicialmente ficaria a cargo do monitor de ressocialização Francenildo Dantas, mas acabou com a participação especial da auxiliar de serviços-gerais Vilmara Souza. Outros dois talentos da casa foram os educadores físicos Gidalberto Pereira e Alan Santana, que são lotados no setor da Segurança (supervisão e cinofilia), conduziram oficinas de alongamento e relaxamento. O momento foi totalmente interativo, testando habilidades, reflexos e raciocínio lógico de todos.
A atividade chamou a atenção do gerente de Meio-ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional da Socializa, Rafael Pinheiro. “Combinei com o gerente operacional Yuri Martins, para que essas oficinas de ginástica laboral sejam implantadas na unidade a partir de agora. A oficina foi muito boa, e levará uma outra disposição para nossos colaboradores”, afirmou Rafael Pinheiro.
O evento foi prestigiado pela direção do CPI, representada pelo diretor-adjunto Bernardo Cerqueira Dutra e pelo coordenador de Segurança, Fábio Vivas. Dutra reforçou a importância do trabalho em equipe como forma de superação dos desafios diários. “A pergunta que eu faço e cada um deve se fazer toda manhã é: o que seria de mim sem meus colegas? Ninguém constrói nada sozinho, muito menos no sistema prisional”, observou.
O projeto foi idealizado e apresentado pela assistente social Rubnéa Vieira e pela terapeuta ocupacional Gabriella Gonçalves, encampado pela Gerência da unidade e pela Direção do CPI. Mas, ficou marcado pelo apoio e a participação dos colaboradores. “Trabalhamos em um local que é fonte de tensões, e a iniciativa da empresa, olhando para o trabalhador, é muito positiva. Agradecemos e gostaríamos de ver a continuidade dessas ações, porque são muito importantes”, afirmou o monitor de ressocialização Ronaldo Gomes.