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Jardim terapêutico promove inclusão e cuidado mental no Conjunto Penal de Barreiras

No Conjunto Penal de Barreiras, uma iniciativa inovadora vem ampliando o suporte aos reeducandos com transtornos mentais e sofrimento psíquico. O projeto Jardim Terapêutico Flor & Ser foi criado para oferecer uma alternativa humanizada de cuidado, em meio a um ambiente prisional que muitas vezes, agrava a saúde mental dos internos.


A realidade do cárcere é marcada pelo distanciamento familiar, rompimento de vínculos, convívio com desconhecidos, e uma rotina de regras rígidas. Esses fatores, aliados à sensação constante de insegurança, contribuem para o agravamento de transtornos mentais. Entre os internos, aqueles que já possuem diagnóstico prévio de transtornos mentais enfrentam desafios ainda maiores, agravados pelo estigma associado à figura do
“louco infrator” – frequentemente relacionada à violência e à dificuldade de adaptação às normas.

Diante dessa realidade, o setor de psicologia da unidade desenvolveu o projeto para promover inclusão, estimular habilidades psicomotoras, reduzir estigmas sociais, proporcionar interação e autonomia, além de combater o ócio, o estresse e a ansiedade. A proposta tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos reeducandos e minimizar os impactos negativos do cárcere, oferecendo um tratamento humanizado e focado na reintegração social.


A criação do Jardim Terapêutico ganhou mais relevância após resolução n° 487/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou o fechamento dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCT), em conformidade com a Lei Antimanicomial (Lei n° 10.2016/2001). Com essa medida, ficou proibida a internação de pessoas com transtornos mentais em instituições com características asilares, o que gerou um aumento do número de custodiados com agravos psíquicos nas unidades prisionais.

No Jardim Terapêutico, os reeducandos participam semanalmente de atividades ao ar livre, onde auxiliam no plantio e manutenção de flores, em contato direto com a natureza. A atividade, que tem duração média de 1h30, também inclui rodas de conversa e orientações sobre temas sociais, sempre sob a supervisão de profissionais de psicologia e monitores de ressocialização.


A iniciativa tem se mostrado eficaz ao fortalecer vínculos terapêuticos, ampliar a adesão ao tratamento — seja ele psicoterapêutico ou medicamentoso — e promover uma atenção integral e humanizada aos internos, contribuindo diretamente para sua inclusão e reintegração social

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